Nesta quinta-feira (19), os confrontos entre Israel e Irã atingiram um novo patamar, com intensos bombardeios, ataques aéreos e movimentações militares em várias regiões do Oriente Médio. O conflito, que já vinha se agravando nas últimas semanas, ameaça desestabilizar ainda mais a segurança global e preocupa a comunidade internacional.

A comunidade internacional reagiu com forte preocupação e posições divididas ao agravamento do conflito entre Israel e Irã nesta quinta-feira (19 de junho de 2025), após a troca de ataques diretos entre os dois países. Veja os principais posicionamentos:

• ONU (Organização das Nações Unidas)

Apelo urgente por cessar-fogo imediato.

Secretário-geral declarou que o conflito “ameaça a paz global” e convocou reunião emergencial do Conselho de Segurança.

Agências da ONU alertam para uma possível crise humanitária em massa, especialmente no Irã, após ataques aéreos israelenses em regiões densamente povoadas.

• Estados Unidos

O ex-presidente Donald Trump afirmou que decidirá nas próximas duas semanas se os EUA entrarão militarmente no conflito.

Washington reforçou bases no Golfo Pérsico e enviou navios de guerra para o Mediterrâneo oriental.

Líderes do Congresso estão divididos: parte defende apoio a Israel, outra teme envolvimento em uma nova guerra regional.

• Alemanha

O governo alemão declarou apoio às ações de Israel, alegando que Teerã representa uma ameaça nuclear à região.

Chamou a ofensiva israelense de “necessária”, o que gerou críticas de países árabes e parte da comunidade europeia.

• França

O presidente francês pediu "moderação de ambas as partes" e ofereceu Paris como sede para conversações de paz.

Enviou aviões de reconhecimento à região para apoiar missões humanitárias.

• Rússia

Condenou os ataques israelenses, afirmando que foram “provocações perigosas”.

Reforçou sua presença na Síria e alertou que a escalada pode afetar seus interesses estratégicos no Oriente Médio.

• China

Pediu “respeito mútuo à soberania” e sugeriu uma conferência internacional de paz em Pequim.

Evitou tomar partido diretamente, mas criticou “ações unilaterais sem respaldo do Conselho de Segurança”.

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